FILHA DE POBRE CONTINUA DESAPARECIDA EM ALAGOAS
- Carlos Roberts
- 3 de jan. de 2018
- 2 min de leitura
ANIVERSÁRIO
Cleisiane Pereira completa onze anos de idade amanha, quinta-feira, dia 04 de janeiro. Seria motivo de felicidade, alegria, contentamento para toda família, se não fosse pelo fato dela estar desaparecida há sete meses. E até agora, a polícia não deu qualquer pista sobre o paradeiro da menina humilde que morava com a mãe nos arredores de Arapiraca. E pior: O descaso aparente no tratamento das investigações revela um Estado em que alguns são mais iguais perante a lei do que outros.
SETE MESES
No dia 04 de junho, há exatos sete meses, a menina desapareceu do quintal de casa e deu início à um verdadeiro martírio para a mãe e outros familiares. Nesta quarta-feira, a mãe deu uma entrevista emocionada - que também foi exibida pelo site www.tvalagoana.com - suplicando por qualquer pista que possa levar ao paradeiro da filha. "A polícia diz que tem feito de tudo. Mas não vejo nada", diz
Na página do facebook da TVOops, foi exibida uma entrevista com o delegado regional de Arapiraca, onde ele diz que agora (sete meses depois do desaparecimento) irá mandar uma carta precatória para o Estado de Santa Catarina, onde o pai biológico da menina está morando. A finalidade é saber se a menina está ou não em poder do pai biológico.
MAIS IGUAIS
Na segurança pública do Governador Renan Filho, o desaparecimento da menina Cleisiane Pereira, sem dúvida, é diferente. Bem diferente do caso do sumiço do grande fazendeiro do Pilar que mobilizou grande efetivo de policiais, helicóptero e um delegado especial foi designado para a investigação. O caso foi solucionado. As investigações do desaparecimento da menina pobre também tem sido diferente do caso das mortes dos vereadores em Batalha, em que 50 policiais foram mandados para a cidade. Também mobilizaram um helicóptero e dois delegados especiais foram designados para as investigações.

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