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A ODEBRECHT EM MARECHAL DEODORO

  • Port Carlos Roberts
  • 24 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

O PODER

No momento em que o brasileiro descobre quem realmente governou o paîs nos últimos 30 anos, vem o questionamento sobre a influência deste poder nos municípios. Em 2010 e 2011, o nome Odebrecht foi muito ouvido em Marechal Deodoro por ser a construtora que estava contratando mão de obra na cidade para construir no pólo industrial, a planta de expansão da Braskem orçada em um bilhão de reais. E a pergunta que não quer calar: Políticos de Marechal também receberam propina?

SINCERIDADE

Sempre que vemos um nome citado no Jornal Nacional, vem seguida a resposta do acusado que nega tudo veementemente, de forma tão sincera quanto beijo de rapariga. Estes exemplos nos levam a acreditar que não teríamos êxito em fazer esta pergunta para qualquer homem publico da época em nossa cidade. Seria como uma proposta de briga. O fato é que houve um momento em que foi preciso ajuda da câmara de vereadores para aprovar uma lei indispensável para a prefeitura fechar acordo com a construtora.

O ACORDO

Na época da construção da nova planta, o acordo entre a prefeitura e Odebrecht previa pontos como: 1) A Odebrecht contrataria mão de obra local e só buscaria em outras cidades, profissionais que não estivessem disponíveis em Marechal Deodoro. 2) A Odebrecht construiria no trevo da Usina o alojamento para técnicos e engenheiros que vieram de outros Estados e estas instalações serviriam depois da obra para instalação de uma escola. 3) A prefeitura cobraria menos impostos de ISS da Odebrecht durante a obra e do que viria a ser gerado pela Braskem com a nova planta em funcionamento.

CAIXA UM

Para que a prefeitura cobrasse menos imposto da Odebrech e Braskem, era preciso aprovar uma lei na câmara. Foi quando começou a "negociação" com alguns vereadores e todo poder politico local. Ninguém pode afirmar que houve caixa dois. Mas sabe-se que algumas candidaturas teve doação declaradas a justiça. A aprovação da lei garantiu que a Odebrecht e Braskem deixassem de pagar, muitos, muitos milhões. Bem mais do que gastaram construindo a escola do Trevo da Usina. Se calcular o que ja deixou de ser pago em ISS e o que ainda deixara de ser recolhido, o dinheiro da escola fica parecendo troco de pinga.

ALMOCO GRATIS

Como se pode ver, a passagem pela Odebrecht em Marechal Deodoro deixou suas marcas. E o chamado acordo que gerou milhares de empregos por oito meses a um ano, teve um custo e nenhuma relação com caridade. E que neste acordo não houve almoço grátis. Quem pagou - e ainda paga - a conta, é o povo.

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