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CONTANDO OS MORTOS

  • Por Carlos Roberts
  • 19 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

EM MARECHAL

O Governo do Estado tem se ocupado nos últimos dias a explicar os números da violência no mês de março. A equipe de marqueteiros (?) do Governador se apressa em listar uma agenda positiva. entre elas, cita que sete homicídios foram elucidados em Marechal Deodoro.

COMPETENCIA

Mais uma vez, a propaganda do governo, bate continência com chapéu alheio. Os homicídios foram elucidados em Marechal, sem qualquer acréscimo da Secretaria de Segurança. Seja em material humano ou logístico. Mas foi graças a equipe do Delegado Rodrigo Colombelli. Percebe-se que são policiais ainda remanescentes de uma leva de servidores públicos ainda preocupados em cumprir seu papel de servir e proteger. E mostram resultados concretos sem a mínima condição de trabalho. E no caso do Delegado Rodrigo, atesto que conheço sua origem. Sua família são pessoas de bem, com conquistas pelo trabalho e honestidade. E a educação deste rapaz foi forjada nos princípios do bom e do justo. Enquanto ele estiver a frente da delegacia de Marechal, a população pode esperar uma policia atuante e longe da corrupção.

CONTAGEM DE CADAVERES

Outra forma equivocada de se medir a violência, é a contagem de homicídios. A fúnebre contabilidade de corpos e sua comparação entre um mês e o anterior, ignora um detalhe importante: Os assassinatos de pessoas entre 15 e 30 anos, em sua maioria, são motivadas pelo tráfico. E o volume de mortos tem sua variação vinculada a motivações como: Mudança no comando da facção, disputa entre facções, ampliação dos pontos de comércio de drogas. E até mesmo na variação da cotação do dólar, que eleva ou abaixa o preço da mercadoria (a cocaína e ecstasy, que vem do exterior) e acirra a disputa pelo mercado.

CUPULA DA SEGURANCA

Como forma de justificar sua atuação, a Secretaria de Segurança Publica do Estado, diz que prendeu 15 chefes de facções criminosas em Alagoas. Mas não enfatiza que eles continuam dando as ordens de dentro dos presídios - onde a policia não manda - e há um poder paralelo ao Estado.

AS FACCOES

Na fala do secretario de segurança, Coronel Lima Junior, outro dado importante, que a imprensa não destacou por conveniência ou descuido: O de que há 15 lideres de facções presos. Ora, com tantos lideres de diferentes facções presos, não esta errado deduzir que Alagoas ja sedia as principais facções criminosas do país. Como PCC, ALN, CV, MCP, COO e APM. Todas essas siglas são, na prática, uma sentença de morte e uma ameaça real as forças de segurança, que não conseguem proteger a sociedade. Ha relatos - não confirmados oficialmente - de que oficiais da PM alagoana estão jurados de morte. E um deles tratou de tirar licença remunerada para se refugiar em casa de parentes em outro estado.

SEGUE A CONTAGEM

Enquanto o governo se preocupa na melhor forma de explicar o injustificável e a imprensa se prende as declarações oficiais, cumprindo seu papel oficioso, segue a contagem de corpos e a população trabalhadora, pagadora de impostos, continua vulnerável aos assaltos, estupros, sequestros e outros crimes que refletem a verdadeira escalada da violência em Alagoas.

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